sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

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sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

CONSÓRIO !…. BOM OU MAU NEGÓCIO ?

Este artigo foi publicado por Anacleto Bertagnoli em 21/11/2010 , no seu Blog.ganharmais.net.

O Consórcio é uma modalidade de prática comercial que tem por objetivo possibilitar a compra de bens por interessados que não dispõem do capital necessário para a compra ou então, necessita do bem e não dispõe do valor correspondente, ou ainda pensa em capitalizar para aquisição futura.
O Consórcio se forma pela união de um grupo de pessoas ou empresas interessadas na aquisição de um determinado bem e mensalmente contribuem com um percentual do valor do mesmo, acrescido das taxas de administração do consócio e do fundo de reserva.
Mensalmente os consorciados que estão com suas parcelas pagas, concorrem ao sorteio de uma ou mais unidades do bem, de acordo com a disponibilidade do Caixa e além disto, o participante que deseja adquirir o bem, poderá efetuar lance e em caso de haver mais do que um participante que der lance, o beneficiado será aquele de fizer a maior oferta.
Observa-se que esta modalidade de compra pode ser um bom negócio para aquele que necessita do bem e for contemplado pelo sorteio nos primeiros meses ou então não contando com os recursos financeiros suficientes para adquiri-lo, efetua um lance e consegue ter o bem imediatamente.
Porém, se o interessado desejar fazer capitalização para compra futura do bem, é aconselhável fazer bem os cálculos e comparar com outras alternativas disponíveis no mercado.
A capitalização por meio de consórcio foi um bom negócio nos tempos anteriores a implantação do Real. Na atualidade não é recomendável, pelas seguintes razões:
a) A Economia estável não altera substancialmente os preços:
b) As parcelas pagas tem pouco rendimento financeiro:
c) O custo da administração do consórcio representa um percentual elevado na formação do preço do bem.
Esta afirmação pode ser comprovada, pelo relato de um fato real que me foi apresentado por um amigo:
- Decidiu ingressar em um grupo de consórcio para aquisição de um automóvel e como não desejava o veículo imediatamente, optou por somente ficar na expectativa do sorteio mensal.
-Durante os 60 (sessenta) meses do consócio, pagou sempre no vencimento e a sorte não lhe sorrio e o consórcio chegou as seu final sem que tivesse sido contemplado e ao término do mesmo, optou por receber em dinheiro o valor correspondente ao bem.
Além da lição aprendida, lhe restou o seguinte resultado:
- Valor total pago referente as 60 parcelas……………….. R$- 24.250,00
- Valor recebido pela liquidação …………………………… R$-20.388,00
= Prejuízo apurado no negócio……………………………… R$- 3.862,00
========
Este foi o prejuízo nominal apurado, porém, se tivesse ele aplicado o valor destas parcelas em uma carteira de poupança e lá deixado até o final do consórcio, seguramente teria obtido um rendimento de aproximadamente R$-4.000,00 (quatro mil reais), que somados aos valores depositados (24.250,00), o seu saldo disponível ao final dos 60 meses, seria de R$-28.250,00 e como ele recebeu R$-20.388,00, o seu prejuízo real, foi de R$-7.862,00, ou seja, aproximadamente 32% sobre o valor aplicado.
Diante dos números aqui mostrados, recomenda-se muita cautela e sempre fazer uma boa avaliação, levando-se em conta todas as varáveis possíveis para a nossa decisão.
Que Deus ilumine e abençoe a todos.
ANACLETO BERTAGNOLI
Anacleto1940@gmail.com
Skype: anacleto_bertagnoli